A primeira operadora evangélica do mundo foi lançada no Brasil
O anúncio foi feito nessa quinta-feira (1) em um templo no bairro do Belém, zona leste de São Paulo. A ideia da Mais AD, sintetizada no slogan “Deixe a fé falar mais alto”, é aproveitar o entrosamento do povo brasileiro com tablets e smartphones para evangelizar através das plataformas digitais. “Admiro o pastor por ter colocado a Assembleia de Deus dentro da revolução tecnológica”, disse à GALILEU Raul Aguirre, diretor-geral da nova operadora.
Analisando os números, a Mais AD parece ser aquele tipo de coisa que não tem como dar errado. “Todos os municípios do Brasil têm uma Assembleia de Deus. E quase todas as vilas também”, afirma o pastor José Wellington. O número de membros da Assembleia varia entre 18 e 25 milhões de brasileiros, dependendo de quem fornece o dado – ao todo são cerca de 40 mil templos em território nacional. A equipe inicial é formada por sete supervisores e 45 vendedores em stands exclusivos – aqueles do colete azul – todos membros da igreja. Além disso, haverá 400 colaboradores voluntários que farão a venda dos chips de porta em porta. É irmão vendendo para irmão.
O chip custará R$ 9,90 e os pacotes mensais saem a partir de R$ 19,90 (pacote de internet de 400MB) e vão até R$ 24,90 (600MB). Quem compra o chip pode acessar serviços pensados exclusivamente para esse público: calendário interativo de eventos, endereço das congregações, resumo de notícias diárias, mensagens evangelizadoras, testemunhos inspiradores de outros clientes e até pedidos de oração para que um pastor reze por um determinado desejo ou necessidade do portador do chip. “Dá mais confiança pra gente na hora de acessar os conteúdos”, diz Cláudia.
Os chips começam a ser vendidos no dia 5 de outubro e a projeção da Mais AD é ambiciosa: conseguir um milhão de usuários já no primeiro ano e, até 2025, ser a maior operadora de telefonia móvel do país, superando inclusive a própria Vivo, empresa que credencia os serviços prestados pela mais AD. O valor do investimento para a criação da empresa não foi revelado, mas uma coisa é certa: não há restrições para quem é de fora da congregação. “Isso é um comércio”, finaliza o pastor José Wellington com um sorriso no rosto.
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