“Black Jesus”: Estréia da série de TV “Jesus Negro” causa polêmica e revolta em entidades cristãs

Na última quinta feira (07), foi ao ar nos Estados Unidos o primeiro episódio da série de comédia “Black Jesus” (Jesus Negro), do canal de TV a cabo Adult Swim. A série, que já haviamotivado uma polêmica antes mesmo da sua estreia, tem como protagonista um Jesus Cristo negro que bebe, fuma maconha e fala palavrões.
A série é ambientada na região de Compton, um bairro pobre de maioria negra em Los Angeles. Em seu primeiro episódio, o humorístico mostrou o polêmico personagem transformado água mineral em conhaque e tentando transformar um terreno abandonado em um jardim comunitário onde pretende plantar legumes, verduras e maconha.
Antes da estreia oficial do seriado, seus produtores liberaram ao público um trailer de dois minutos, que foi o suficiente para que grupos religiosos a taxassem como uma blasfêmia e lançassem uma campanha contra sua veiculação na TV.
O grupo cristão “Um Milhão de Mães”, parte da entidade conservadora Associação Americana da Família (AFA, na sigla em inglês), afirmou que a produção é “desagradável” porque mostra Jesus Cristo “bebendo e fumando erva”, falando palavrões e “utilizando o nome de Deus em vão diversas vezes”.
- Há violência, tiroteios, drogas e outros gestos impróprios que distorcem a figura de Jesus completamente. Isto é blasfêmia! – afirmam os representantes do “Um Milhão de Mães”. O grupo afirma ainda que o Adult Swim não “se atreveria a ridicularizar Maomé ou os muçulmanos”.
O Adult Swim afirma que Black Jesus é a representação de um “filho de Deus em sua missão para difundir o amor e a bondade pelo bairro de Compton, ajudado por seu pequeno e fiel grupo de seguidores oprimidos”. Em resposta às críticas feitas à série, o canal afirma que a série é uma sátira e uma interpretação possível da mensagem de Jesus, contextualizada por contos morais do dia a dia.
- Embora alguns possam considerá-la uma representação polêmica de Jesus, não é nossa intenção ofender qualquer raça ou grupo religioso – afirmou o canal, em nota sobre a produção.

Preconceito racial

A produção da série caiu em desagrado também entre congregações de maioria afro-americana. Uma das denominações de maioria negra a se manifestar contra a produção foi a Igreja Cristã da Esperança em Beltsville, no Estado de Maryland. O líder da congregação, bispo Harry Jackson, está incentivando um boicote por acreditar que o programa humorístico “reforça estereótipos raciais negativos em um tempo em que se tenta minar o respeito da sociedade aos cristãos e suas crenças bíblicas”.
Nota da UMADAR: Que Deus tenha misericórdia destes protagonistas, agora eu queria saber se eles teriam coragem de exibir um filme escarnecendo de Maomé? ai sim essa turma de desocupados iam ver com quantos paus se fazem uma canoa. Tomara que esta porcaria de série não chegue ao nosso país. 

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